5 Comentários
ago 18Curtido por Descendo o machado

Decio, adorei os seus comentários e achei super pertinente. Sim, quando o autor exagera na oralidade local, fica cansativo. Já vi isso em outros livros. Muito bem colocado.

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fev 26Curtido por Descendo o machado

Muito legal, Décio. A machadada única me fez ir atrás do autor, e estou agora lendo O Sol na Cabeça, livro de contos, de 2018. Até agora estou achando acima da média. Geovani Martins é realmente muito talentoso. Achei que o livro estaria cheio de estereótipo barato, mas não chega a isso. Há os estéreotipos, mas são muito bem pensados, e a consciência narrativa dele é afiada, os contos todos bem amarradinhos. Também parece ter bastante capacidadade de penetração psicológica. Enfim, tô bastante feliz com essa descoberta, e fica aqui o meu agradecimento. Tô gostando muito da sua Substack. Descobri pela sua entrevista no Selmo. Sigo acompanhando. Um abraço.

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Obrigado e um abraço!

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Eita, vou precisar retirar o que disse. Continuei a leitura do livro, e fui buscar algumas crônicas do autor n'O Globo, e estou bastante convicto de que há um dedo forte do editor nos livros. É esquisito que o mesmo cara que escreveu as crônicas tenha também escrito inteiramente os primeiros contos do livro. Além disso, alguns contos finais acusam a verdadeira mão do autor, pela terrível mediocridade da escrita. E mais: o tema é sempre o mesmo, e realmente fica muito cansativo; e a maconha parece ocupar, na alma do autor, um espaço excessivamente grande, o que dá no saco. É uma pena {e eu ainda espero estar errado}. Valeu, Decio.

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